MATEUS 5
MATEUS
26:52 - Jesus está advogando o pacifismo e desaprovando a pena
capital nessa
passagem?
PROBLEMA:
Quando os soldados
vieram para prender Jesus, Pedro desembainhou sua espada e
cortou
a orelha do servo do sumo sacerdote. Jesus disse a Pedro que
guardasse a espada porque
"todos
os que lançam mão da espada à espada perecerão". Há quem
use esse versículo para
defender
o pacifismo e opor-se à pena capital, que a Bíblia sustenta em
outra parte (Gn 9:6).
SOLUÇÃO:
O pacifismo total
não é ensinado nas Escrituras. De fato, Abraão foi abençoado pelo
Deus
Todo-Poderoso (Gn 14:19) depois de se meter numa guerra contra a
injusta agressão dos reis
que
tinham capturado o seu sobrinho Ló. Em Lucas 3:14, alguns soldados
foram até João Batista e
lhe
perguntaram o que deveriam fazer. João não lhes disse que deixassem
o exército. De igual
modo,
Cornélio, em Atos 10, era um centurião. Ele foi chamado de uma
pessoa piedosa (v. 2), e as
Escrituras
dizem que o Senhor ouviu as orações de Cornélio (v. 4). Quando ele
se tornou cristão,
Pedro
não lhe disse que abandonasse o exército.
Também,
em Lucas 22:36-38, Cristo disse que aquele que não tivesse espada
deveria vender
a
sua capa e comprar uma. Os apóstolos responderam dizendo que eles
tinham duas espadas. Jesus
disse
então “basta". Em outras palavras, eles não tiveram de se
desfazer de suas espadas. O apóstolo
Paulo
aceitou a proteção do exército romano para salvar a sua vida de
agressores injustos (Atos 23).
Com
efeito, ele lembrou aos cristãos de Roma que Deus dera a espada à
autoridade, e que não é
sem
motivo que ela a traz (Rm 13:1-4).
Quando
Jesus retornar à terra, ele virá com os exércitos do céu e
guerreará contra os reis da
terra
(Ap 19:11-19). Assim, do começo ao fim, a Bíblia está cheia de
exemplos de justificação da
guerra
contra agressores maus.
O
que, então, será que Jesus queria dizer quando mandou que Pedro
embainhasse sua
espada?
Pedro estava cometendo dois erros ao usar a espada. Primeiro, embora
a Bíblia permita o
uso
da espada pelo governo para propósitos civis
(Rm 13:1-4), ela não
endossa o seu uso para
finalidades
espirituais.
A espada é para ser
usada pelo Estado,
não pela igreja.
Segundo, Pedro foi
agressivo
ao usá-la, não
meramente defensivo.
A sua vida não
estava sendo ameaçada de modo
injusto.
Ou seja, não foi, de certo, um ato de autodefesa (Êx 22:2). Jesus
parece ter endossado o uso
civil
da espada em defesa própria (Lc 22:36), como o fez o apóstolo Paulo
(Atos 23).
De
igual forma, a pena capital não é proibida nas Escrituras; pelo
contrário, ela foi
estabelecida
por Deus. Gênesis 9:6 afirma que quem derramar o sangue de alguém
terá o seu
sangue
também derramado. Números 35:31 faz uma afirmação semelhante. No
NT, Jesus
reconheceu
que Roma tinha autoridade máxima e submeteu-se a ela (Jo 19:11). O
apóstolo Paulo
informou
aos crentes de Roma que as autoridades que governam são ministros de
Deus e que elas
possuem
a espada da autoridade capital dada por Deus (13:1,4).
Assim
Jesus de forma alguma proibiu o uso justo da espada por autoridades
civis. Ele
simplesmente
observou que aqueles que vivem de modo agressivo, com freqüência
morrem da
mesma
maneira.
MATEUS
27:5 (cf. At
1:18) - Judas
morreu enforcando-se ou foi por ter caído em rochas?
PROBLEMA:
Mateus declara que
Judas enforcou-se. Entretanto, o livro de Atos diz que ele caiu e
que
o seu corpo abriu-se.
SOLUÇÃO:
Esses relatos não
são contraditórios, mas mutuamente complementares. Judas
enforcou-se
assim como Mateus afirma que ele fez. O relato de Atos apenas
acrescenta que Judas
caiu,
e o seu corpo rompeu-se pelo meio, e suas entranhas se derramaram.
Isso é exatamente o que
seria
de se esperar que acontecesse com quem se enforcasse numa árvore
sobre um penhasco de
rochas
pontudas e sobre elas caísse.
MATEUS
27:37 (cf. Mc 15:26; Lc 23:38; Jo 19:19) - Por que a inscrição na
cruz é apresentada
de
forma diferente em cada um dos Evangelhos?
PROBLEMA:
As palavras de
acusação colocadas acima da cabeça de Cristo na cruz são
mencionadas
de forma diferente em cada um dos quatro Evangelhos.
Mateus:
"Este é Jesus, o rei dos judeus" (27:37). Marcos: "O
rei dos judeus" (15:26). Lucas: "Este é o rei
dos
judeus" (23:38). João: "Jesus nazareno, o rei dos judeus"
(19:19).
SOLUÇÃO:
Mesmo havendo uma
diferença naquilo que está omitido, a importante expressão "o
rei
dos judeus" é idêntica nos quatro Evangelhos. As diferenças
podem ser devidas a diversas
razões.
Primeiro,
João 19:20 diz: "Muitos judeus leram este título, porque o
lugar em que Jesus fora
crucificado
era perto da cidade; e estava escrito em hebraico, latim e grego".
Daí se vê que aquelas
palavras
acima da cabeça de Cristo foram escritas em pelo menos três línguas
diferentes, e algumas
das
diferenças podem ter-se originado pela tradução de línguas
diferentes.
Além
disso, é possível que cada um dos Evangelhos esteja apresentando
apenas uma parte da
expressão
completa, como segue:
Mateus:
"Este é Jesus [nazareno], o rei dos judeus".
Marcos:"
[Este é Jesus nazareno, ] o rei dos judeus".
Lucas:
"Este é [Jesus nazareno,] o rei dos judeus".
João:
"[Este é] Jesus nazareno, o rei dos judeus".
Assim,
a expressão completa deve ter sido: "Este é Jesus nazareno, o
rei dos judeus". Nesse
caso,
cada Evangelho está dando a parte essencial ("o rei dos
judeus"), mas nenhum deles fornece a
inscrição
completa, nem se contradizem entre si. Os relatos são diferentes e
mutuamente
complementares,
mas não são contraditórios.
MATEUS
27:44 - Os
dois ladrões injuriaram a Cristo ou foi apenas um que o injuriou?
PROBLEMA:
Mateus diz: "E
os mesmos impropérios lhe diziam também os ladrões que haviam
sido
crucificados com ele". Entretanto, de acordo com Lucas, apenas
um o injuriou (Lc 23:39), ao
passo
que o outro creu nele, pedindo: "Senhor, lembra-te de mim,
quando entrares no teu Reino"
(Lc
23:42, SBTB).
SOLUÇÃO:
Essa dificuldade é
facilmente resolvida com a suposição de que inicialmente os dois
injuriaram
o Senhor, mas depois um deles se arrependeu. Talvez ele tenha ficado
tão impressionado
ao
ouvir Jesus perdoando aqueles que o crucificavam (Lc 23:34), que
convenceu-se de que Jesus
era
o Salvador e pediu-lhe para participar do seu reino que viria (v.
42).
MATEUS
27:48 - Jesus realmente morreu na cruz, ou apenas desfaleceu?
PROBLEMA:
Muitos céticos,
assim como os muçulmanos, crêem que Jesus não morreu na cruz.
Alguns
dizem que ele tomou uma droga, que o pôs num estado como de coma, e
depois reviveu no
túmulo.
Contudo,
a Bíblia diz repetidas vezes que Cristo morreu na cruz (cf. Rm 5:8;
1 Co 15:3; 1 Ts 4:14).
SOLUÇÃO:
Jesus nunca desmaiou
nem desfaleceu, e muito menos esteve drogado na cruz. De
fato,
ele recusou a droga que de costume era oferecida à vítima antes
duma crucificação para
atenuar
a dor (Mt 27:34), e aceitou apenas "vinagre" mais tarde (v.
48) para saciar a sua sede. A real
morte
física de Jesus na cruz é sustentada por uma impressionante
evidência.
Primeiro,
o AT predisse que Cristo morreria (Is 53:5-10; SI 22:16; Dn 9:26; Zc
12:10). E
Jesus
cumpriu as profecias do AT ao Messias (cf. Mt 4:14-16; 5:17-18; 8:17;
Jo 4:25-26; 5:39).
Segundo,
Jesus anunciou muitas vezes durante o seu ministério que ele iria
morrer (Jo 2:19-
21;
10:10-11; Mt 12:40; Mc 8:31). Um exemplo adequado disso encontramos
em Mateus 17:22-23
que
diz: "O Filho do Homem está para ser entregue nas mãos dos
homens; e estes o matarão; mas,
ao
terceiro dia, ressuscitará".
Terceiro,
todas as predições de sua ressurreição, tanto no AT (cf. SI
16:10; Is 26:19; Dn 12:2)
como
no NT (cf. Jo 2:19-21; Mt 12:40; 17:22-23), baseiam-se no fato de que
ele morreria. Somente
um
corpo morto pode ressuscitar.
Quarto,
a natureza e extensão dos ferimentos de Jesus indicam que ele
morreu. Ele não
dormira
na noite anterior àquela que foi crucificado. Ele foi espancado
várias vezes e açoitado, e
entrou
em colapso a caminho da crucificação, carregando a cruz. Tudo isso
por si só, para não dizer
nada
quanto à crucificação depois, já era totalmente exaustivo e capaz
de esgotar toda a vida.
Quinto,
a natureza da crucificação assegura que houve morte. Jesus
permaneceu na cruz das
9
horas da manhã até um pouco antes do pôr-do-sol. Seu sangue
escorreu de suas mãos e de seus
pés
feridos, e também dos espinhos que penetraram em sua cabeça.
Haveria uma tremenda perda de
sangue
nessa situação por mais de seis horas. Ainda, a crucificação
exige que a pessoa
constantemente
se puxe para cima para poder respirar, com uma excruciante dor
causada pelos
pregos.
Isso durante todo um dia acabaria com qualquer um, mesmo que
estivesse previamente em
perfeita
saúde.
Sexto,
ter sido traspassado com uma lança no seu lado, de onde saiu sangue
e água (Jo
19:34),
é uma prova médica de que ele morrera fisicamente antes da
traspassagem (veja a décimaprimeira
observação
abaixo).
Sétimo,
Jesus disse na cruz que estava para morrer ao declarar: "Pai,
nas tuas mãos entrego
o
meu espírito!" (Lc 23:46). "E, dito isto, expirou."
(v. 46.) Segundo João 19:30, "ele rendeu o
espírito"
e o seu clamor pela morte foi ouvido por aqueles que ali estavam (vv.
47-49).
Oitavo,
os soldados romanos, acostumados com a crucificação e com a morte,
pronunciaram
a
morte de Jesus. Embora fosse uma prática comum quebrarem-se as
pernas da vítima para lhe
acelerar
a morte (para que a pessoa não pudesse mais se puxar para cima e
respirar), eles nem
mesmo
quebraram as pernas de Jesus (Jo 19:33).
Nono,
Pilatos pediu confirmação duas vezes, para ter certeza da morte de
Jesus, antes de dar
o
corpo a José de Arimatéia para ser enterrado. "Tendo chamado o
centurião, perguntou-lhe se havia
muito
que morrera. Após certificar-se, pela informação do comandante,
cedeu o corpo a José" (Mc
15:44-45).
Décimo,
Jesus foi envolvido em cerca de 35 quilos de lençóis e aromas, e
foi colocado num
sepulcro
selado, onde permaneceu por três dias (Jo 19:39-40; Mt 27:60). Se
Jesus não estivesse
morto
então, como de fato estava, ele teria morrido por falta de alimentos
água, e tratamento
médico.
Décimo-primeiro,
autoridades médicas que examinaram as circunstâncias e a natureza
da
morte
de Cristo chegaram à conclusão de que le de fato morreu na cruz. Um
artigo no
Jornal da
Sociedade
Médica Americana (21
de março de 1986) concluiu:
O
peso da evidência histórica e médica indica claramente que Jesus
estava morto antes de
ter
sido ferido em seu lado e sustenta a visão tradicional de que a
lança, que penetrou
entre
sua costela direita, provavelmente perfurou não somente o pulmão
direito, mas
também
o pericárdio e o coração, assegurando, assim, sua morte.
Conseqüentemente,
interpretações
baseadas na posição de que Jesus não morreu na cruz vão de
encontro ao
conhecimento
médico da atualidade (p.1463).
MATEUS
27:54 (cf. Mc 15:39; Lc 23:47) - O que foi que o centurião realmente
disse a respeito
de
Cristo na cruz?
PROBLEMA:
Mateus registra o
centurião dizendo: "Verdadeiramente este era Filho de Deus",
ao
passo
que Marcos diz, na essência, a mesma coisa, apenas acrescentando a
palavra "homem", o que
resultou:
"Verdadeiramente, este homem era o Filho de Deus". Lucas
registra as palavras do
centurião
da seguinte maneira: "Verdadeiramente, este homem era justo".
O que ele realmente
disse?
SOLUÇÃO:
As palavras do
centurião não têm de se limitar a uma só frase ou sentença. Ele
poderia
ter dito as duas coisas. De acordo com a sua ênfase em Cristo como
sendo o homem
perfeito,
Lucas decidiu registrar essa frase, no lugar daquelas preferidas por
Mateus e Marcos. Não
há
grande diferença entre os relatos de Mateus e Marcos, já que no
grego a palavra "homem" está
implícita
pelo masculino singular empregado no pronome "este". É
também possível que Lucas
tenha
parafraseado ou tirado uma conclusão do que realmente foi dito.
Os
eruditos cristãos afirmam que não temos as palavras exatas que
foram ditas em cada
situação,
mas apenas uma versão fiel do que realmente foi dito. Em primeiro
lugar, é aceito como
regra
geral que eles falaram em aramaico, enquanto os Evangelhos foram
escritos em grego. Dessa
forma,
as palavras que temos no texto grego, do qual provêm as nossas
versões, também são
traduções.
Em segundo lugar, os autores dos Evangelhos, assim como acontece com
os escritores da
atualidade,
às vezes resumiam ou parafraseavam o que fora dito. Desse modo, é
compreensível que
os
escritos apresentem pequenas variações. Mas nesse caso, como em
todos os demais, a essência
do
que foi originalmente dito é preservada de modo fiel no texto
original.
Conquanto
não tenhamos as palavras
exatas, temos de
fato o mesmo
significado.
Encerrando,
sempre que houver sentenças completamente diferentes (mas não
contraditórias) entre
si,
então o lógico será admitirmos que as duas coisas foram ditas
naquela ocasião, e que um escritor
cita
uma e o outro cita a outra. Essa é uma prática literária muito
comum, ainda hoje.
MATEUS
28:5 - Por que Mateus diz que um anjo estava no sepulcro, ao passo
que João diz
que
eram dois?
PROBLEMA:
Mateus 28:5
refere-se ao "anjo" no sepulcro, depois da ressurreição
de Jesus, ao
passo
que João diz que havia "dois anjos" lá (Jo 20:12).
SOLUÇÃO:
Mateus não diz que
havia apenas
um anjo. João diz
que eram dois e, onde quer que
haja
dois, sempre há um, sem exceção! O crítico tem de acrescentar a
palavra "apenas" ao relato de
Mateus
para torná-lo contraditório. Mas, nesse caso, o problema não
estará no que a Bíblia de fato
diz,
mas no que o crítico acrescentar.
Mateus
provavelmente centrou sua atenção sobre o anjo que falou:
"dirigindo-se
às
mulheres,
disse: 'Não temais'." (Mt 28:5). João, porém, referiu-se ao
número de anjos que elas
viram:
"e viu dois
anjos" (Jo 20:12).
MATEUS
28:9 - A
quem Cristo apareceu primeiro, às mulheres ou aos discípulos?
PROBLEMA:
Tanto Mateus como
Marcos apresentam as mulheres como tendo sido as primeiras a
verem
o corpo ressurreto de Cristo. Marcos diz que ele "apareceu
primeiro a Maria Madalena"
(16:9).
Mas Paulo se refere a Pedro (Cefas) como tendo sido o primeiro a ver
Cristo depois de sua
ressurreição
(1 Co 15:5).
SOLUÇÃO:
Jesus apareceu
primeiro a Maria Madalena, depois às outras mulheres, e então a
Pedro.
A ordem em que as doze aparições de Cristo ocorreram é a seguinte:
AS
DOZE APARIÇÕES DE CRISTO EM ORDEM CRONOLÓGICA
PESSOAS
VIRAM
OUVIRAM
TOCARAM
OUTRAS
EVIDÊNCIAS
1-
Maria
(Jo
20:10-18) X X X Túmulo vazio
2-
Maria e as mulheres
(Mt
28:1-10) X X X Túmulo vazio
3-
Pedro (1 Co 5:5) X X* Túmulo vazio, roupas
4-
Dois discípulos
(Lc
24:13-35) X X Comeram com ele
5-
Dez apóstolos
(Lc
24:36-49; Jo 20:19-23) X X X** Viram as feridas
Comeram
alimentos
6-
Onze apóstolos
(Jo
20:24-31) X X X** Viram as feridas
7-
Sete apóstolos
(Jo
21) X X Comeram alimentos
8-
Todos os apóstolos
(Mt
28:16-20)
(Mc
16:14-18)
X
X
9-
500 irmãos
(I
Co. 15:6) X X*
10-
Tiago (1 Co 15:7) X X*
11-
Todos os apostolos
(At
1:4-8) X X Comeram com ele
12-
Paulo
(Atos
9:1-9; 1Co 15:8) X X
*
IMPLÍCITO
**
OFERECEU-SE
PARA SER TOCADO
Paulo
não deu uma lista completa, mas somente a que tinha importância
para o seu propósito.
Desde
que apenas o testemunho de homens era considerado legal ou oficial no
primeiro século, é
compreensível
que o apóstolo não tenha listado mulheres na defesa que ele fez da
ressurreição.
MATEUS
28:18-20 - Como é que três pessoas podem ser Deus, se há um só
Deus?
PROBLEMA:
Mateus fala do "Pai
e do
Filho e do Espírito Santo", todos participando de um
"nome".
Mas são três pessoas diferentes. Como pode haver três pessoas na
Divindade, já que há um
único
Deus? (Dt 6:4; 1 Co
8:6).
SOLUÇÃO:
Deus é um em
essência,
mas três em
pessoas. Ele
tem uma só natureza,
mas três
centros
de
consciência. Isto
é, há apenas um "O
Que" em Deus,
mas há três "Quem".
Há um só ser,
mas
são três "Eu".
Isso é um mistério,
mas não uma contradição. Seria contraditório dizer que Deus
é
uma só pessoa, mas também três pessoas. Ou que Deus tem uma só
natureza, mas também que
tem
três naturezas. Mas declarar, como os cristãos, que Deus é um em
essência, eternamente
revelado
em três pessoas distintas, isso não é uma contradição.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seja bem-vindo! Por favor, nada de ofensas, zombaria, blasfêmias, sejamos civilizados :)