ECLESIASTES
ECLESIASTES
1:1 - Se este livro é inspirado, por que ele não é citado no NT?
PROBLEMA:
Os escritores do NT
citam a grande maioria dos livros do AT, do Gênesis a
Malaquias.
Há literalmente centenas de citações de todas as partes mais
importantes do AT.
Contudo,
o livro de Eclesiastes não é citado nem uma única vez. Se ele é
um livro inspirado, por
que
não foi citado pelo menos uma vez?
SOLUÇÃO:
Alguns dos livros do
AT não são diretamente citados no NT, incluindo-se entre eles
Rute,
1 e 2 Crônicas, Ester, Cântico dos Cânticos, e Eclesiastes.
Entretanto, todos esses livros foram
considerados
inspirados tanto pelo judaísmo como pelo cristianismo. Vários
pontos devem ser
considerados.
Primeiro,
ser citado no NT não foi um quesito para se aceitar a inspiração
de um livro do AT.
A
questão era de ser o livro escrito por alguém que, falando em nome
de Deus, tivesse sido abonado
por
Deus e aceito pelo povo de Deus. O livro de Eclesiastes passa por
esse teste.
Segundo,
embora não haja um texto de Eclesiastes que tenha sido citado como
tal no NT,
muitas
de suas verdades o são. Por exemplo:
O
que semeamos, colhemos Ec 11:1, cf. Gl 6:7
Afastar-se
das paixões da mocidade Ec 11:10; cf. 2 Tm 2:22
A
morte é determinada por Deus Ec 3:2; cf. Hb 9:27
O
amor ao dinheiro é um mal Ec 5:10; cf. 1 Tm 6:10
Não
ser prolixo na oração Ec 5:2; cf. Mt 6:7
Terceiro,
os escritores do NT não tiveram oportunidade para fazer citações
de cada livro do
AT.
Poucos cristãos têm citado recentemente alguma coisa de 1 Reis,
contudo o NT o fez (Rm
11:4).
Com efeito, poucos crentes chegam a citar 2 ou 3 João, não obstante
estas cartas fazem parte
da
inspirada Palavra de Deus. Se é citado, ou com que freqüência é
citado, não é este o critério para
se
determinar se um certo livro é inspirado ou não.
ECLESIASTES
1:2 - Como este livro pode ser parte das Escrituras, se ele contém
tal
ceticismo?
PROBLEMA:
Várias afirmações
que Salomão faz por todo este livro mostram um ceticismo que
parece
ser contrário à Bíblia como um todo. Em Eclesiastes 9:5 ele diz:
"Porque os vivos sabem que
hão
de morrer, mas
os mortos não sabem coisa nenhuma". Entretanto,
o livro de Eclesiastes faz
parte
do cânon das Sagradas Escrituras como um livro inspirado. Como um
livro assim tão cheio de
ceticismo
pode ser tido como pertencente às Escrituras?
SOLUÇÃO:
Embora o livro de
Eclesiastes realmente contenha afirmações que, quando tomadas
isoladamente,
parecem ser contrárias ao ensino da Bíblia, ele não é um livro de
ceticismo. Sendo
tais
afirmações entendidas em seu contexto, o seu sentido é compatível
com as demais escrituras.
Afirmações
como esta de Eclesiastes 1:2 não têm o propósito de produzir ou de
promover o
ceticismo.
Antes, Salomão está registrando sua busca da felicidade e do
sentido da vida, indo atrás
de
tudo o que este mundo oferece.
Cada
uma dessas observações aparentemente céticas tem o objetivo de
demonstrar que, à
parte
de Deus, tudo "debaixo do sol" é apenas vaidade, e que a
única fonte da verdadeira felicidade
e
da paz permanente é o Senhor nosso Deus. As investigações de
Salomão acabaram por fazê-lo
concluir
que o dever de todo homem é o que ele diz: "Teme a Deus e
guarda os seus mandamentos"
(Ec
12:13).
ECLESIASTES
1:9-10 - Não é falsa a afirmação de que não há nada novo
debaixo do sol?
PROBLEMA:
Salomão declarou
que "nada há, pois, novo debaixo do sol". Mas isso não
somente é
contrário
à ciência e à história humana, mas também está em oposição a
outros versículos das
Escrituras
(cf, Is 43:19; Jr 31:22), em que Deus diz que ele fará "cousa
nova".
SOLUÇÃO:
É claro que há
novas invenções, e que Deus faz novas coisas. Não é disso que
Salomão
está falando, mas de como o ser humano pode se satisfazer "debaixo
do sol" (v. 8). Todos
os
meios normais-do vinho, da riqueza, da sabedoria, das obras (veja Ec
2)- já foram tentados e
demonstraram-se
deficientes.
ECLESIASTES
1:18 - A sabedoria é fonte de felicidade ou um meio para a tristeza?
PROBLEMA:
Salomão afirma:
"Porque na muita sabedoria há muito enfado; e quem aumenta
ciência
aumenta tristeza". Entretanto, Provérbios afirma: "Feliz o
homem que acha sabedoria, e o
homem
que adquire conhecimento" (Pv 3:13). A sabedoria traz tristeza
ou felicidade?
SOLUÇÃO:
Tudo depende do
propósito pelo qual a sabedoria ou o conhecimento são buscados.
Em
Eclesiastes, Salomão está em busca da sabedoria "debaixo do
sol" (cf. 1:3), isto é, à parte de
Deus,
como fonte de felicidade. Ele conclui, acertadamente, que isso é
"vaidade e correr atrás do
vento"
(1:14). Entretanto, se a sabedoria é vista com base no "temor
do Senhor" (Pv 1:7), então ela
é
o meio segundo o qual realmente se obtém a verdadeira felicidade. De
fato, Salomão chegou a
esta
conclusão em Eclesiastes (veja 8:12,12:13).
O
entendimento do AT sobre o que é a sabedoria também não é o
acúmulo de grandes
porções
de conhecimento. Para Salomão, a sabedoria é primeiro, e antes de
tudo, viver uma vida de
sucesso
no que se refere à retidão e à paz, em obediência a Deus. O
conhecimento por si não traz a
sabedoria.
De fato, a mensagem de Eclesiastes é que o conhecimento em si traz
apenas tristeza. A
sabedoria
é a acumulação do tipo certo de conhecimento emparelhado com uma
vida que esteja em
harmonia
com os mandamentos de Deus e em paz com ele.
ECLESIASTES
2:2 - O riso é bom ou mau?
PROBLEMA:
Às vezes, a Bíblia
fala como se o riso fosse algo bom, e às vezes como se fosse algo
mau.
Salomão concluiu: "Do riso disse: é loucura; e da alegria: de
que serve?" (Ec 2:2). Ele
acrescentou
que "melhor é a mágoa do que o riso" (7:3). Jesus também
disse: "Ai de vós, os que
agora
rides!" (Lc 6:25). Por outro lado, a Bíblia encoraja o riso,
declarando que "o coração alegre é
bom
remédio" (Pv 17:22). Salomão até mesmo exaltou "a
alegria, porquanto para o homem
nenhuma
coisa há melhor debaixo do sol do que comer, beber e alegrar-se"
(Ec 8:15).
SOLUÇÃO:
A resposta acha-se
em outro verso. "Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo
para
todo propósito debaixo do céu:... tempo de rir; tempo de prantear"
(Ec 3:1,4). O que a Bíblia
diz
a respeito do riso pode ser resumido no seguinte contraste:
QUANDO
O RISO É BOM - QUANDO O RISO É MAU
O
meio de se gozar a vida - O fim (alvo) da vida em si
Meio
de se expressar a felicidade - Meio de se alcançar a felicidade
Num
espírito alegre - Num escárnio desregrado
Como
um divertimento racional - Como uma hilaridade sem sentido
ECLESIASTES
2:24 - Neste versículo Salomão está aprovando o hedonismo?
PROBLEMA:
Salomão concluiu:
"Nada há melhor para o homem do que comer, beber e fazer que
a
sua alma goze o bem do seu trabalho". Mas isto é hedonismo, que
é condenado em outros textos
na
Bíblia (Lc 12:19-20; 1 Co 10:7).
SOLUÇÃO:
Salomão não está
recomendando o hedonismo, que se caracteriza pela busca do prazer
à
parte de Deus. Há uma grande diferença entre o que diz o hedonista
- "Coma, beba, alegre-se,
porque
amanhã todos morreremos" - e a exortação de Salomão de
usufruirmos da vida - porque ela
"vem
da mão de Deus" (Ec 2:24). O prazer que Salomão recomendou é
o que "Deus lhe dá debaixo
do
sol" (Ec 8:15), e que é "dom de Deus" (Ec 3:13).
Deus
não é um desmancha-prazeres cósmico ou um avarento celestial. Ele
"tudo nos proporciona
ricamente
para nosso aprazimento" (1 Tm 6:17), e há na sua "destra,
delícias perpetuamente" (Sl
16:11).
Entretanto, Salomão nos adverte: "Alegra-te, jovem, na tua
juventude, e recreie-se o teu
coração
nos dias da tua mocidade; anda pelos caminhos que satisfazem ao teu
coração e agradam
aos
teus olhos; sabe, porém, que de todas estas coisas Deus te pedirá
contas" (Ec 11:9). Deus quer
que
gozemos esta vida, mas que a vivamos à luz da próxima vida.
ECLESIASTES
3:19 /- O destino do homem é o mesmo que o dos animais?
PROBLEMA:
Salomão parece
declarar que não há diferença entre a morto de um homem e de um
animal:
"Porque o que sucede aos filhos dos homens sucede aos animais; o
mesmo lhes sucede:
como
morre um, assim morre o outro" (Ec 3:19). Contudo, depois ele
afirma que, diferentemente
dos
animais, quando o homem morre, o espírito volta a Deus, que o deu
(cf. Ec 12:7). Como se
explica
esse conflito?
SOLUÇÃO:
Há tanto
semelhanças como diferenças entre a morte do animal e a do homem.
Em
ambos
os casos, o corpo morre e retorna ao pó. De igual modo, a morte
tanto de um como de outro
é
certa, e não há como evitá-la. Nesses pontos, o fenômeno físico
é o mesmo tanto
para o homem
como
para o animal.
Por
outro lado, o homem tem uma alma imortal (espírito), e o animal não
tem (Ec 12:7; cf.
3:21).
Sobre animal algum diz a Bíblia: "deixar o corpo" é
"habitar com o Senhor" (2 Co 5:8).
Assim
também em texto nenhum a Bíblia fala da ressurreição de um
animal, como o faz a respeito
de
todos os seres humanos (cf. Jo 5:28-29; Ap 20:4-6). Assim, no âmbito
espiritual,
há uma grande
diferença
entre a morte do homem e a do animal. Considere o seguinte sumário:
A
MORTE DO HOMEM E A MORTE DO ANIMAL
SEMELHANÇAS
- DIFERENÇAS
No
físico - No espiritual
No
corpo - Na alma
Vida
antes da morte - Vida após a morte
Corpo
mortal - Imortalidade da pessoa
Como
o corpo se deteriora - O corpo é ressuscitado
Nenhum
controle sobre a morte - Experiência da ressurreição
ECLESIASTES
3:20 - Se tudo volta ao pó, como pode haver uma ressurreição?
PROBLEMA:
Alguns têm
argumentado contra a ressurreição física com base no raciocínio
de que
os
fragmentos dos cadáveres que foram espalhados não podem ser
reajuntados novamente, uma vez
que
parte deles transformou-se em plantas, e de que outros corpos foram
comidos por animais ou
até
mesmo por canibais. Contudo a Bíblia declara que "todos os que
se acham nos túmulos... sairão"
(Jo
5:28-29).
SOLUÇÃO:
Várias coisas têm
de ser observadas a esse respeito. Primeiro, como muitos eruditos
têm
salientado, se necessário, não seria problema algum para um Deus
onipotente trazer de volta
todas
as exatas partículas de cada corpo, na ressurreição. Certamente
aquele que criou todas as
partículas
do universo tem o poder de reconstituir o corpo humano, que tem um
número
relativamente
bem limitado de partículas. O Deus que criou o mundo a partir do
nada com
certeza
pode
moldar um corpo ressurreto a partir de
alguma coisa.
Segundo,
não é necessário crer que as
mesmas partículas
serão restauradas no corpo
ressurreto.
Até mesmo o senso comum aceita que um corpo pode ser o mesmo
corpo físico sem
ter
as
mesmas
partículas físicas. O
fato observável de que o corpo alimenta-se ingerindo alimentos e
põe
para fora certos dejetos, e de que ele engorda e emagrece é
suficiente evidência desta verdade.
Certamente
não dizemos que o corpo de alguém não é mais material nem que não
é mais o corpo da
pessoa
simplesmente porque ela ganha ou perde peso.
Terceiro,
à luz da ciência moderna, não é necessário acreditar que Deus
reconstituirá as
exatas
partículas que a pessoa tinha no corpo pré-ressurreto. O corpo
físico permanece físico muito
embora,
de acordo com a ciência, as exatas moléculas físicas nele mudam a
cada sete anos mais ou
menos,
Assim, o corpo ressurreto pode ser tão material quanto o é o nosso
corpo atual, mesmo
havendo
nele novas moléculas.
ECLESIASTES
3:20-21 - Se há vida após a morte, por que Salomão declara que não
há
vantagem
para o homem em relação ao animal?
PROBLEMA:
A Bíblia ensina que
a alma sobrevive à morte (Fp 1:23; 2 Co 5:8; Ap 6:9). Mas
Salomão
salienta que "todos vão para o mesmo lugar; todos procedem do
pó e ao pó tornarão" (Ec
3:20).
Daí, "nenhuma vantagem tem o homem sobre os animais; porque
tudo é vaidade" (Ec 3:19).
SOLUÇÃO:
A referência é ao
corpo humano, não à alma. Tanto o homem como o animal morrem
e
o seu corpo volta ao pó. Entretanto, o homem é diferente, pois a
sua alma "se dirige para cima" (v.
21).
De fato, Salomão fala da "eternidade" no coração humano
(Ec 3:11) e da sua imortalidade
quando
ele declara que na morte o homem vai "à casa eterna"
(12:5). Ele enfatiza também que
devemos
temer a Deus porque num certo dia "de todas estas cousas Deus te
[nos] pedirá contas"
(11:9).
Assim, Eclesiastes não nega a vida após a morte; o que ele faz é
nos advertir quanto à
futilidade
de vivermos somente para esta vida "debaixo do sol" (cf.
1:3,13; 2:18). (Veja o
comentário
precedente em 3:19.)
ECLESIASTES
7:16 - Como
é possível ser muito justo?
PROBLEMA:
Jesus ordenou a seus
seguidores: "sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai
celeste"
(Mt 5:48). Deus disse: "portanto, vós sereis santos, porque eu
sou santo" (Lv 11:45). Mas
Salomão
instrui: "não sejas demasiadamente justo" (Ec 7:16). Como
pode alguém ser muito justo?
É
certo também que não se pode ser demasiadamente correto ou ter
demasiado amor?
SOLUÇÃO:
Uma pessoa não pode
ser completamente
justa, mas pode ser
demasiadamente
justa.
Os
fariseus são um bom exemplo disso. Eles eram tão justos que tinham
justiça própria. "Porquanto,
desconhecendo
a justiça de Deus e procurando estabelecer a sua própria, não se
sujeitaram à que
vem
de Deus" (Rm 10:3).
ECLESIASTES
8:12-A vida dos ímpios é prolongada ou diminuída?
PROBLEMA:
Este versículo, ao
dizer: "Ainda que o pecador faça o mal cem vezes, e os dias se
lhe
prolonguem..." (cf. Jó 21:7), mostra que a vida do ímpio pode
ser prolongada. Contudo, um
outro
texto na Bíblia diz: "os anos dos perversos serão abreviados"
(Pv 10:27; cf. Ec 8:13).
SOLUÇÃO:
O texto que fala que
o ímpio tem uma vida curta afirma o princípio geral de que a
impiedade
normalmente acarreta uma diminuição na duração da vida humana
Quaisquer exceções
são
a prova da regra geral. Os textos que falam dos ímpios tendo uma
longa vida falam a respeito de
alguns,
e não de todos. Isso deu margem a que o justo gritasse: "Por
quê?" A resposta, é claro, é que
nem
toda a justiça se realiza nesta vida.
ECLESIASTES
9:5 - Os mortos têm memória?
PROBLEMA:
Aparentemente
Salomão parece estar dizendo que os mortos não têm mais noção de
nada.
Ele escreveu: "os mortos não sabem cousa nenhuma... porque a
sua memória jaz no
esquecimento"
(Ec 9:5). Semelhantemente, o salmista disse: "Pois, na morte,
não há recordação..."
(Sl
6:5). Mas isso parece contradizer as muitas passagens que falam de as
almas estarem
conscientes
após a morte (por exemplo, 2 Sm 12:23; 2 Co 5:8; Ap 6:9).
SOLUÇÃO:
A Bíblia ensina que
a alma sobrevive à morte num estado consciente de conhecimento
(veja
os comentários de 2 Reis 14:29). As passagens que dizem que não há
conhecimento ou
lembrança
após a morte estão falando de não haver memória neste
mundo, e não de que
não há
memória
deste mundo.
Salomão esclareceu o seu comentário dizendo: "porque na
sepultura, para
onde
tu vais, não há... conhecimento" (Ec 9:10, SBTB), deixando
claro que é na sepultura que não
há
lembrança de nada.
Ele
afirmou também que os mortos não sabem o que se passa "debaixo
do sol" (9:6). Mas
conquanto
não saibam o que ocorre na
terra, certamente
sabem o que está ocorrendo no
céu (cf. Ap
6:9).
Em resumo, estes textos referem-se simplesmente ao homem em relação
a esta vida
presente -
eles
nada dizem a respeito da vida
futura, após esta
que vivemos.
ECLESIASTES
11:9 - O jovem deve andar segundo o seu caminho ou segundo o caminho
de
Deus?
PROBLEMA:
Neste texto, Salomão
diz para o jovem: "...anda pelos caminhos que satisfazem ao
teu
coração e agradam aos teus olhos". Mas isso está em desacordo
com outros textos das Escrituras
que
insistem que não se deve andar segundo os desejos do coração, nem
segundo os desejos dos
olhos
(cf. Nm 15:39).
SOLUÇÃO:
Vários são os
modos pelos quais podemos entender esta passagem de Eclesiastes, sem
conflitar
com outros textos das Escrituras. Primeiro, alguns sugerem que neste
texto temos um
exemplo
de ironia,
significando,
portanto, que o jovem não deveria ir segundo o seu caminho, mas
segundo
o caminho de Deus. Como a ironia é um recurso literário humano
perfeitamente legítimo,
que
o Espírito Santo pode usar (veja a Introdução), isto é possível.
Segundo,
mesmo tomando-se o texto de
modo literal, o
conselho não é desprovido de
qualificação,
uma vez que Salomão acrescenta rapidamente: "sabe, porém, que
por todas estas
coisas
te trará Deus a juízo. Afasta, pois, a ira do teu coração, e
remove da tua carne o mal, porque a
adolescência
e a juventude são vaidade" (Ec 11:9-10, SBTB). Nesse sentido, o
conselho de Salomão
é:
divirta-se, faça o que o seu coração desejar, mas ao mesmo tempo
tenha em mente que você terá
de
prestar contas a Deus, "que tudo nos proporciona ricamente para
nosso aprazimento"(1 Tm
6:17).
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